Paneleirices
"Vitória", gritam por aí fora, eufóricos, acompanhando a palavra de ordem com gritinhos que ninguém quer ouvir. "Vitória, meninas!!!.. Vitória!!!".
Falo de Paneleiros! Sim, não são dos que fazem panelas. São mesmo os paneiros. Dos que fazem paneleiradas. Dos que se orgulham disso. Dos que divulgam a paneleirice. Aqueles! Os "eu-cá-não-conheço-nem-falo-com-nenhum" que mencionamos em conversas de café. Aqueles que, quando aparecem a cumprimentar, interrompendo essas mesmas conversas, passam a ser, por entre a vergonha da surpresa, o "este-é!-Mas-este-é-fixe-e-não-vem-com-paneleiradas-para-cima-de-mim-é-só-conhecido".
Mas falo deles, só porque gritam "Vitória". Por incrível que pareça, vou deixá-los em paz. Desta vez. Vou, isso sim, e sendo mais seguro, falar do resto. Do resto tudo! De vocês! Os normais! (ao dizer "normais" estou a ser paneleirófobo??? éhpah... ok!).
Eu fico puto! fico mesmo! É só ouvir um "gay" (a palavra, não é o paneleiro! O paneleiro em si também, mas prontos, eu disse que não ia "bater" neles por isso fica pá próxima.) e até me salta a tampa!
Foram anos e anos, gerações e gerações a chamá-los de "paneleiros". Ninguem se lembra já porquê ou por quê. Mas é assim! "Paneleiro" é a definição nacional para "aquele-que-atraca-de-popa" ou ainda, para o afamado "chupa-pilas". Mas ao fim de tanto tempo, os gajos (!?) ofenderam-se! Ofenderam-se e muito! Então insistiram no "homossexual". Mas era comprido (como é que eles não gostaram, se era comprido?). Era difícil de usar. Então lá um se lembrou de abreviar, mas "Homo" parecia mal e lembrava o detergente, por isso, lá criaram o "gay". Eles criaram! Os ofendidos! Os que se fartaram e se envergonharam com o "paneleiro".
Orgulhosos, ostentam "gay-parades", "gay-parties" e "gay-gaysices". E podem. Porquê? Porque são paneleiros e aquilo são lá coisas deles.
Agora, vamos lá a ver: "GAY" é usado e defendido pelo ofendido com o "paneleiro"! (ex: "Eu Não sou paneleiro! Eu sou GAY!). E tem razão! Lá na linguagem deles tem! Mas na minha não! Na minha é mais "Ok, ok. És paneleiro em Paneleirês!" e pronto, deixa andar...
Na minha linguagem (a não-deles) eles fazem "paneleiró-parades", "paneleirices" e até desembrulham "bares de paneleiros".
E é assim que os descubro! Os escondidos. Dizem "gay"! Usam-no! Está no vocabulário deles! Qualquer coisa "Gay"? Então "ÀHÁÁ!!!!: PANELEIRO!!!". É assim!
...É? Não.
Era. Foi!
E "foi", porque à minha volta eles ganharam. Gritam "Vitória". E com razão! Quase todos à minha volta usam com falso respeito o "gay" que eles, os paneleiros, conseguiram fazer passar. Ouço o "isso é gay", o "és mesmo gay" e o "gay sai lá o quê". E fico triste. Porque já não consigo diferenciar à primeira os paneleiros, dos broncos convencidos (ia usar "convertidos" mas dado o assunto ia parecer mal e ia chamar paneleiros aos gajos todos sem querer, e eu quero é chamar por querer).
Eu cá sou bom português! Eu cá sigo as gerações passadas. Eu cá sigo a tradição! Eu mantenho e vou manter vivo o "paneleiro", palavra linda e ofensiva, criada por tetra-avós nacionais! Os tetra-avós que (e tomem atenção, porque se esqueceram disto) SE SENTIRAM OFENDIDOS por haverem os "atraca-de-popa" e os "chupa-pilas". Tão ofendidos que lhes chamaram de "paneleiros". E eles recusaram a palavra. A definição. Ofendidos, criaram o "gay". E vocês, meus paneleiros, adoptaram-na também! ... Seus... seus... PANELEIROS!
""Gay"??? Mete-o no cú, ó paneleiro!!!"
Falo de Paneleiros! Sim, não são dos que fazem panelas. São mesmo os paneiros. Dos que fazem paneleiradas. Dos que se orgulham disso. Dos que divulgam a paneleirice. Aqueles! Os "eu-cá-não-conheço-nem-falo-com-nenhum" que mencionamos em conversas de café. Aqueles que, quando aparecem a cumprimentar, interrompendo essas mesmas conversas, passam a ser, por entre a vergonha da surpresa, o "este-é!-Mas-este-é-fixe-e-não-vem-com-paneleiradas-para-cima-de-mim-é-só-conhecido".
Mas falo deles, só porque gritam "Vitória". Por incrível que pareça, vou deixá-los em paz. Desta vez. Vou, isso sim, e sendo mais seguro, falar do resto. Do resto tudo! De vocês! Os normais! (ao dizer "normais" estou a ser paneleirófobo??? éhpah... ok!).
Eu fico puto! fico mesmo! É só ouvir um "gay" (a palavra, não é o paneleiro! O paneleiro em si também, mas prontos, eu disse que não ia "bater" neles por isso fica pá próxima.) e até me salta a tampa!
Foram anos e anos, gerações e gerações a chamá-los de "paneleiros". Ninguem se lembra já porquê ou por quê. Mas é assim! "Paneleiro" é a definição nacional para "aquele-que-atraca-de-popa" ou ainda, para o afamado "chupa-pilas". Mas ao fim de tanto tempo, os gajos (!?) ofenderam-se! Ofenderam-se e muito! Então insistiram no "homossexual". Mas era comprido (como é que eles não gostaram, se era comprido?). Era difícil de usar. Então lá um se lembrou de abreviar, mas "Homo" parecia mal e lembrava o detergente, por isso, lá criaram o "gay". Eles criaram! Os ofendidos! Os que se fartaram e se envergonharam com o "paneleiro".
Orgulhosos, ostentam "gay-parades", "gay-parties" e "gay-gaysices". E podem. Porquê? Porque são paneleiros e aquilo são lá coisas deles.
Agora, vamos lá a ver: "GAY" é usado e defendido pelo ofendido com o "paneleiro"! (ex: "Eu Não sou paneleiro! Eu sou GAY!). E tem razão! Lá na linguagem deles tem! Mas na minha não! Na minha é mais "Ok, ok. És paneleiro em Paneleirês!" e pronto, deixa andar...
Na minha linguagem (a não-deles) eles fazem "paneleiró-parades", "paneleirices" e até desembrulham "bares de paneleiros".
E é assim que os descubro! Os escondidos. Dizem "gay"! Usam-no! Está no vocabulário deles! Qualquer coisa "Gay"? Então "ÀHÁÁ!!!!: PANELEIRO!!!". É assim!
...É? Não.
Era. Foi!
E "foi", porque à minha volta eles ganharam. Gritam "Vitória". E com razão! Quase todos à minha volta usam com falso respeito o "gay" que eles, os paneleiros, conseguiram fazer passar. Ouço o "isso é gay", o "és mesmo gay" e o "gay sai lá o quê". E fico triste. Porque já não consigo diferenciar à primeira os paneleiros, dos broncos convencidos (ia usar "convertidos" mas dado o assunto ia parecer mal e ia chamar paneleiros aos gajos todos sem querer, e eu quero é chamar por querer).
Eu cá sou bom português! Eu cá sigo as gerações passadas. Eu cá sigo a tradição! Eu mantenho e vou manter vivo o "paneleiro", palavra linda e ofensiva, criada por tetra-avós nacionais! Os tetra-avós que (e tomem atenção, porque se esqueceram disto) SE SENTIRAM OFENDIDOS por haverem os "atraca-de-popa" e os "chupa-pilas". Tão ofendidos que lhes chamaram de "paneleiros". E eles recusaram a palavra. A definição. Ofendidos, criaram o "gay". E vocês, meus paneleiros, adoptaram-na também! ... Seus... seus... PANELEIROS!
""Gay"??? Mete-o no cú, ó paneleiro!!!"
1 Comments:
Epá ..
Ainda levas com a proteçao dos animais a cair-te em cima...
heheheeeee
hahahahahaaaaaaa
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